quarta-feira, 4 de junho de 2014

Vaga para analista de produção de texto - Yendis Editora

A Yendis Editora está contratando analista de produção de texto. O candidato deve ter formação em ensino superior completo em Letras ou Produção Editorial e inglês - nível intermediário. A vaga é para a cidade de São Caetano do Sul (SP). Faixa salarial de R$ 2 mil. Interessados devem enviar currículo para nathalia@yendis.com.br.

Informações publicadas originalmente aqui.

3 comentários:

  1. Olá, tudo bem?
    Eu quero muito ser revisora e andei fazendo algumas pesquisas sobre algumas editoras e sempre que vou me candidatar a uma vaga elas querem saber se eu tenho alguma experiência e quais os títulos dos livros que eu já revisei. Mas eu não tenho nenhuma experiência, como faço pra conseguir alguma oportunidade, já que tenho certeza que darão as vagas para quem já tem experiência na área?

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  2. Oi, Stela.

    É verdade, a maioria das editoras pede uma experiência prévia, pois às vezes, dependendo do revisor, a experiência pode ser estressante para o pessoal da editora. Só para você entender, sempre que a editora contrata um novo tradutor ou revisor (ou designer, diagramador, ilustrador etc. free-lance), é um risco que ela corre. Por isso, muitas editoras preferem manter as pessoas que já fazem um bom trabalho e evitam contratar novos colaboradores. Por experiência própria, no passado, quando eu dava oportunidades para pessoas sem experiência que tinham ido bem nos testes, às vezes, depois, elas não cumpriam prazos, ficavam me enrolando (sendo que a produção dos livros têm prazo de lançamento), e eu levava bronca do editor (afinal, eu que havia contratado os free-lancers) por causa disso, ou o trabalho de revisão/tradução vinha muito ruim (desconfio que esses tradutores/revisores pediam para outras pessoas fazerem o teste por elas), entre outros problemas. Mas, também, era a primeira e última vez que eu passava trabalho para elas... porque se elas não faziam o trabalho direito, depois EU é que precisava refazer.

    Não sei se é um bom conselho, mas o jeito é ir tentando, mandando currículo, e, para entrar na área, talvez, no começo, será preciso trabalhar com editoras não muito conhecidas (ou nada conhecidas) por valores baixos (em geral, valores baixos propostos pela editora, sem direito à negociação - se você não quiser, tem milhares de outras pessoas querendo o trabalho), para adquirir experiência, e depois partir para outras editoras que possam pagar mais. A maioria das pessoas começa assim. Sei que muitos colegas condenam isso, acham que é "prostituição" e só prejudica os outros profissionais da área (eu até concordo em parte), mas, se não for assim, como as pessoas sem experiência poderiam começar?

    Alguns outros fatores que podem influenciar na contratação de pessoal:

    O fato de os candidatos a colaboradores não morarem na cidade onde fica a editora pode ser um impedimento para a contratação, mesmo como free-lancer. A maioria das editoras talvez não diga isso explicitamente, mas, para a editora, por motivos práticos e econômicos (se precisar de reunião pessoalmente, se precisar entregar material por motoboy, enviar material por correio ou fazer ligações, por exemplo), é mais fácil contratar colaboradores que morem na cidade onde a editora funciona.

    O fato de os candidatos terem diploma na área (Letras, Tradução, Jornalismo, entre outros cursos, como Filosofia, Ciências Políticas, Cinema - dependendo do livro a ser traduzido/revisado) pode ser um diferencial, assim como se a faculdade em que os candidatos se formaram é considerada, em geral, de boa qualidade.

    Não sei se respondi direito, mas o importante é continuar tentando, se é isso que você quer mesmo fazer/ser. É difícil conseguir a primeira oportunidade, mas, depois, posso te garantir que se você for uma boa profissional, outras portas vão se abrir naturalmente. Como em tudo (ou pelo menos na maioria das vezes), é preciso ter paciência e persistência. Só para você ter uma ideia, desde os tempos de faculdade (principalmente entre 2000 e 2002), eu mandava currículos para as editoras e elas nem me respondiam. Continuei fazendo isso por alguns anos depois de ter me formado e nunca tinha resposta. Tomei outros rumos, me tornei tradutora técnica temporariamente, e depois quis tentar novamente entrar na área editorial, eu queria e ainda quero me tornar tradutora literária, mas só consegui mesmo uma oportunidade quando vim para São Paulo (tive um "estalo" e percebi que se eu realmente quisesse isso, eu teria que sair da zona de conforto, sair da casa dos meus pais, que moram no interior, me mudar de cidade, assumir mais responsabilidades e desafios... eu já deveria ter percebido havia muito tempo, mas às vezes é difícil enxergar "o óbvio" e tomar decisões).

    Abraços.

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  3. Respondeu sim. Muito obrigada =)

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