quarta-feira, 15 de junho de 2016

Marketing Analytics para o mercado editorial [curso]

Recebi informações sobre esse curso via newsletter no dia 11/06/16.
Para acessar a página na Universidade do Livro e fazer a inscrição, clique aqui.


Carga horária: 12 horas
Curso presencial
21 a 24 de junho | 18h30 às 21h30
Praça da Sé, 108 | Centro | São Paulo (SP)
Inscrições até: 21/06/2016 às 15h
R$ 499,00 
R$ 399,00 para estudantes, profissionais da Unesp e do mercado editorial



Marketing Analytics para o mercado editorial:
como analisar e otimizar os resultados
de sua editora ou livraria


As consultoras de marketing e comunicação Daniela Senador e Mila Paes Leme Marques mostram, de 21 a 24 de junho, como pensar iniciativas que permitam alcançar e superar as metas do mercado.

Para capacitar cada vez mais profissionais a coletarem, analisarem e utilizarem conscientemente os resultados de iniciativas de marketing e comunicação de empresas do mercado editorial, a Universidade do Livro promove o curso Marketing Analytics para o mercado editorial: como analisar e otimizar os resultados de sua editora ou livraria.
Ao longo de 12 horas/aula, com exercícios práticos, as consultoras apresentam o que deve ser mensurado perioricamente para um acompanhamento eficaz das iniciativas de marketing e comunicação com os principais indicadores de performance (KPIs), tendo em vista os objetivos estratégicos de cada negócio.

Elas destrincham o passo a passo para orientar o tagueamento de site ou e-commerce e a integração de dados de outras iniciativas de marketing, configuração e utilização do Google Analytics e outras ferramentas para acompanhamento consistente dos resultados e construção de dashboards e relatórios integrados.

Orientam os participantes a avaliarem e apresentarem os resultados do ponto de vista do seu negócio, e aplicam exercícios com base no que dá mais retorno, no que precisa ser mudado na estratégia de negócio e no que vale mais a pena investir para o entendimento integral do comportamento dos consumidores.

Público-alvo

Gerentes, coordenadores e analistas das áreas de Comunicação, Marketing e Vendas, estudantes de Comunicação e Marketing, profissionais do mercado editorial, empreendedores e demais interessados.

Conteúdo

Como definir KPIs: exercício prático em sala para definição dos principais indicadores de performance (KPIs) tendo em vista as particularidades do mercado editorial e os objetivos estratégicos de cada negócio – o que deve ser mensurado periodicamente para um acompanhamento eficaz das iniciativas de marketing e comunicação, que permita que as metas sejam alcançadas e superadas.  
Como coletar dados: passo a passo para orientar o tagueamento de site ou e-commerce e a integração de dados de outras iniciativas de marketing, configuração e utilização do Google Analytics e outras ferramentas para acompanhamento consistente dos resultados e construção de dashboards e relatórios integrados.  
Como analisar resultados: exercício em sala para que os participantes analisem criteriosamente e de forma integrada os resultados de marketing e comunicação de sua empresa, com foco nos KPIs definidos previamente e nas metas a serem alcançadas, cruzando dados e identificando padrões, desvios, oportunidades e riscos.  
Apresentação, decisão e ação: passo a passo para orientar os participantes a avaliar e apresentar os resultados de marketing e comunicação na empresa em que trabalham, do ponto de vista do seu negócio, e exercício em sala para entendimento do comportamento dos consumidores e tomadas de decisão com base na evolução de seus indicadores: o que dá mais retorno? O que posso fazer para melhorar? O que precisa ser mudado na minha estratégia? Em que vale a pena investir?

Objetivos

Capacitar os participantes a coletarem, analisarem e utilizarem resultados de iniciativas de marketing e comunicação de empresas do mercado editorial como base para tomadas de decisões conscientes. O curso articulará conceitos, cases e experiências vivenciadas pelos participantes com o propósito de desenvolver competências como análise de dados, planejamento e gestão, além de identificar oportunidades e possíveis necessidades de correções de rota e otimizar investimentos tendo em vista as especificidades de negócio.

LOCAL DO CURSO
Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo, SP - CEP 01001-900 - Esquina com a rua Benjamin Constant - Metrô Sé.

Docentes

  • Foto
    Daniela Senador
    Jornalista e mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP, cursando MBA Executivo em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios na FGV. Trabalhou para grandes agências liderando projetos de comunicação e marketing digital em instituições públicas e privadas, nacionais e multinacionais, foi consultora sênior da TerraForum Consultores - hoje Globant Brasil -, gerente responsável pela área de Mídias Digitais da editora Cosac Naify e professora convidada do Senac São Paulo, responsável pela disciplina “Consumo e circulação audiovisual” na Pós-Graduação Lato Sensu em Produção Audiovisual – Projeto e Negócio. É sócia-diretora da Soneto – Inteligência Criatividade Resultados, consultoria e agência especializada em projetos de estratégia e business intelligence.
  • Foto
    Mila Paes Leme Marques
    Jornalista pela Unesp, foi repórter no jornal DCI e acumula 15 anos de experiência em Comunicação e Marketing, com ênfase na área digital. Atuou em grandes agências de comunicação corporativa, como CDN e Burson-Marsteller, para organizações nacionais e internacionais de vários segmentos, como Ford, Peugeot, Intel, HP, Accenture, McDonald’s, Walmart, Electrolux, Gol e TAM Linhas Aéreas, BM&FBovespa, Odebrecht, Bayer, Vale, Votorantim e Sebrae-SP. É sócia da Soneto – Inteligência Criatividade Resultados, consultoria e agência especializada em projetos de estratégia e business intelligence.

Como montar e manter uma pequena editora [curso]

Recebi uma newsletter sobre esse curso hoje. Para acessar o site da Universidade do Livro e fazer a inscrição, clique aqui.

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Carga horária: 21 horas
Formação a distância
Data: de 03 de agosto a 14 de setembro de 2016
Inscrições até: 08/08/2016 12h00
R$ 250,00
Em um mercado editorial cada vez mais competitivo, muitas pessoas que gostariam de abrir sua própria editora ainda têm dúvida se devem ou não assumir essa responsabilidade. Para analisar as oportunidades e dificuldades de ter o próprio negócio, a Universidade do Livro lança o curso on-line Como montar e manter uma pequena editora, ministrado pelo editor Jiro Takahashi.

Ao longo de seis aulas, serão abordadas as razões de ser uma pequena editora: as oportunidades e os riscos gerais; os cuidados editoriais e mercadológicos, bem como legais e administrativos; as particularidades de funcionamento: os projetos editoriais e a produção, a divulgação e a distribuição. Por fim, quais os desafios pessoais e empresariais no mundo atual, para manutenção saudável da editora.

O curso conta com depoimentos de vários convidados, que relatam suas experiências. Confira aqui a apresentação em vídeo: https://youtu.be/Lmt0cm0rczs

Público-alvo

Editores, assistentes editoriais, preparadores, revisores, estudantes de comunicação, editoração e jornalismo, empreendedores e futuros empreendedores, outros profissionais e futuros profissionais de editoras, bibliotecários e demais interessados.

Conteúdo

São abordados no curso: o relacionamento entre os vários departamentos de uma editora; as responsabilidades dos produtores editoriais; os trabalhos extratextuais (capa, contracapa, orelha, folha de rosto etc.); os trabalhos com o texto (provas, diagramação, tradução, preparação, revisão etc.); o relacionamento com os vários profissionais envolvidos no processo, estes, entre outros tópicos fundamentais a serem levados em conta na busca da qualidade na elaboração de um livro.  
  • Aula 1 Razões de ser uma pequena editora: seu espaço no mercado editorial. As oportunidades e os riscos gerais.
  • Aula 2 Cuidados editoriais e mercadológicos para a montagem de uma pequena editora.
  • Aula 3 Cuidados legais e administrativos para a montagem de uma pequena editora.
  • Aula 4 As particularidades de funcionamento de uma pequena editora – Projetos editoriais e produção.
  • Aula 5 As particularidades de funcionamento de uma pequena editora – Divulgação e distribuição. Aula 6 Manutenção saudável do projeto. Desafios pessoais e empresariais no mundo atual.  
  • Aula 6 Manutenção saudável do projeto. Desafios pessoais e empresariais no mundo atual.

Objetivos

A partir de análise da experiência de algumas pequenas editoras com papel destacado no mercado editorial brasileiro e internacional, caracterizar e listar os cuidados para a montagem e a manutenção de uma pequena editora. Discutir as razões de ser uma pequena editora e seu papel dentro do mercado editorial, analisando as oportunidades e as dificuldades de seu funcionamento. Avaliar os resultados e discutir as tendências.

Metodologia

INFORMAÇÕES IMPORTANTES
No ato do cadastro ou da inscrição, favor informar seu e-mail PESSOAL (mesmo em caso de pagamento por empresa). Solicitamos também o cadastramento do seu nome completo (no cadastro, na inscrição e no perfil da plataforma do curso). O certificado será emitido de acordo com o nome cadastrado na plataforma. Não aceitaremos alterações após a emissão do certificado.
Este curso requer uma dedicação de, ao menos, 3 horas semanais para o estudo dos conteúdos e a realização dos exercícios. A partir de 03 de agosto, a cada 4ª. feira (a partir das 14h), estará disponível uma nova aula na plataforma, até o término do curso (14 de setembro de 2016).                                                                      
Lembramos que:
  1. a inscrição nos cursos (presencial e/ou online) é pessoal e intransferível;
  2. em caso de desistência, favor comunicar via e-mail: unil@editora.unesp.br;
  3. não aceitaremos desistências a partir da AULA 2.    
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Para a aprovação do curso o aluno deverá, por meio da plataforma:
  1. realizar as atividades sugeridas;
  2. realizar 70% do total de exercícios indicados durante as aulas.  
  3. atingir nota igual ou superior a 7,0 (sete).
Observação: A inobservância dos critérios apresentados acarretará a não conclusão do curso.

CERTIFICADOS
Terão direito ao certificado de conclusão do curso de extensão os cursistas que tiverem aproveitamento satisfatório, conforme disposto no item 5.1 do “Manual do Cursista” (disponível na plataforma do curso), e que obtiverem nota igual ou superior a 7,0 (sete). Os concluintes receberão certificado digital com sua nota e o total de horas correspondentes ao curso, expedidos pela Fundação Editora da Unesp. O prazo para emissão do certificado digital é de até 60 (sessenta) dias a partir da conclusão dos cursos pelos participantes e da correção da Avaliação Final (quando houver).

Docente

  • Jiro Takahashi
    Atua no mercado editorial desde 1966. Tendo iniciado na Editora Ática, trabalhou na empresa por mais de 25 anos, tendo participado da criação de novos conceitos de Livro de Professor e Suplementos de Trabalho, das séries Vaga-Lume, Para Gostar de Ler, Autores Brasileiros, etc. Atuou na direção editorial da Abril Educação, Nova Fronteira, Ed. do Brasil, Ediouro e Editora Prumo/Rocco. Atualmente é editor executivo da Nova Aguilar. Fundou a Editora Estação Liberdade em 1990. É mestre em letras pela Universidade de São Paulo e leciona nos cursos de Letras, Tradutor e Intérprete, da Universidade Anhanguera/Unibero, nos cursos de design da Faculdade Paulista de Artes e nos cursos de pós-graduação em gestão empresarial da FECAP (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado).

segunda-feira, 13 de junho de 2016

A garota do livro, de Marya Cohn


Segunda-feira passada fui ao cinema ver o filme A garota do livro (The Girl in the Book), apesar de ter lido críticas negativas sobre ele.

Tive curiosidade de ver esse filme porque a protagonista é uma jovem editora nova-iorquina que precisa lidar com questões pessoais do passado e do presente enquanto reedita um livro de ficção, entre outras atividades de rotina em uma editora.

O filme não é surpreendente nem uma "obra-prima", mas é possível observar algumas semelhanças com a vida real e por isso foi interessante.

O que mais me chamou a atenção foi o fato de a Alice (há uma referência à Alice do País da Maravilhas - ambas parecem totalmente perdidas em meio a uma realidade que não faz sentido), como uma jovem editora (ou talvez "assistente editorial"), precisar fazer várias atividades que não têm necessariamente a ver com a edição de livros, como, por exemplo:

- cuidar pessoalmente do evento em que o autor lerá um trecho do livro que está sendo reeditado; isso significa, entre outras coisas, cuidar da arte do convite a ser enviado, acho que por e-mail, para os convidados e depois ficar ligando para as pessoas para confirmar a presença delas no evento;

- agendar almoço nos restaurantes para o editor;

- remarcar horário do psicanalista para o editor;

- fazer ligações para o editor e depois passar a chamada para ele;

- acompanhar o autor a uma entrevista para a TV em que ele fala sobre si e sua obra.

Me identifiquei com isso porque é bastante verossímil; já fiz algumas coisas que não tinham nada a ver com editar livros enquanto assistente editorial/ editora júnior. Por exemplo: comprar acessórios de maçonaria, verificar relatórios contábeis e tirar dúvidas de ortografia de uma editora. Imagino que todo jovem editor passa por isso, talvez como uma prova de fogo: "se você quer mesmo ser editor, precisa passar por essas coisas".

Uma amiga contou que teve um "conflito" com a editora com quem ela trabalhava porque a tal editora deixava bilhetes na mesa dela para que ela ligasse para o médico para marcar consultas, ligasse para a mãe dela para deixar recado etc. Depois de um tempo ela se encheu e foi falar com a editora-chefe para questionar quais eram exatamente as funções dela ali na editora, porque ela pensava que tinha sido contratada para ajudar a editar livros (o que já era uma tarefa e tanto) e não ficar de secretária da editora. Um tempo depois ela foi transferida para trabalhar com outro editor. Acho que foi mais ou menos nessa época que entrei na editora, porque a vaga dela ficou vaga, aí fui trabalhar com a tal editora, mas ela nunca deixou bilhetes na minha mesa para que eu fizesse ligações pessoais para ela, ainda bem. O mais bizarro é que a editora devia achar normal esse tipo de comportamento - ter sempre alguém que fizesse as coisas chatas para ela, porque ela, alguém tão importante, não "tinha tempo" para fazê-las... sendo que o tempo que ela devia perder para escrever o bilhete explicando o que devia ser feito era o mesmo tempo que ela gastaria para pegar no telefone e fazer a ligação necessária. Não entendo direito como as pessoas podem achar "bonito" ou "normal" mandar os outros fazerem coisas que elas mesmas deveriam/ poderiam fazer.

Vendo esse filme, achei engraçado pensar que quem está do lado de fora talvez ache glamouroso ser editor(a) de livros, mas a verdade não é exatamente assim. Ou pelo menos o começo da carreira, em geral, é bem difícil.

Um aspecto muito legal da profissão é o fato de a Alice ter lido o original de uma autora nova e depois ter falado sobre isso com o editor, ela achava que a autora tinha muito potencial, que o material dela era muito bom. Mas (!), quando o original foi aprovado para publicação, o próprio editor quis cuidar do livro, sendo que a Alice estava ansiosa para desenvolver esse projeto, o que a deixou frustrada.

[SPOILER!] Além do aspecto editorial, alguns episódios da vida pessoal da protagonista também são mostrados em flashback. Quando ela era adolescente, o autor do livro que ela foi obrigada a reeditar a assediou, além de ter se apropriado da vida dela para escrever o livro que ela está reeditando. O assédio aconteceu em uma das ocasiões em que ele supostamente dava dicas de como ela poderia melhorar a escrita, já que ela gostava de escrever; depois do assédio e de ter descoberto que tudo que eles viveram foi usado como matéria-prima para o livro em questão, ela não conseguiu mais escrever.

Esse filme vale a pena para conhecer um pouco mais sobre o trabalho editorial, apesar de certos clichês (romance da protagonista com um cara "para casar", eles brigam, mas depois tudo termina em happy end...).


O trailer é este:




sexta-feira, 10 de junho de 2016

Políticas editoriais em universidades [debate/ evento]

Informações retiradas daqui.

Com base na experiência da Fundação Editora da Unesp (FEU), cuja meta é a democratização do conhecimento, no próximo dia 16 de junho, às 18h30, o Centro de Documentação e Memória (Cedem) reúne especialistas para o debate Produção do conhecimento e políticas editoriais em universidades.

Jézio Hernani Bomfim Gutierre, diretor-presidente da FEU, fará a exposição e mediação. Ele é graduado em Economia pela USP, possui mestrado em Filosofia pela Universidade de Cambridge e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas.

O debate será conduzido pelos professores Marisa Lajolo e Jiro Takahashi. Marisa é docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em 2009 ela recebeu o prêmio Jabuti e, em 2011, um prêmio da Academia Brasileira de Letras. Em 2014 assumiu a curadoria do Prêmio Jabuti e, em 2015, foi eleita para a Academia Paulista de Educação.

Takahashi atua no mercado editorial desde 1966. Trabalhou na Editora Ática por mais de 25 anos, onde participou da criação das séries Vaga-LumePara Gostar de Ler e Autores Brasileiros. Atuou na elaboração de novos conceitos de Livro de Professor eSuplementos de Trabalho. Fundou a Editora Estação Liberdade em 1990 e atualmente é editor executivo da Nova Aguilar.


Agenda:
Data e horário
: 16/06/2016, 5ª feira às 18h30;
Local:
 Praça da Sé, 108 – 1º andar (metrô Sé);
Informações: (11) 3116–1701 www.facebook.com/cedemunesp

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Publicando best-sellers: a edição de livros comerciais de sucesso [curso]

[Recebi informações sobre esse curso via newletter da Universidade do Livro. Tive aula com a Alessandra Ruiz no MBA em Book Publishing e gostei. Para fazer a inscrição no site da Universidade do Livro, clique aqui.]

publisher e editora da Sextante/Arqueiro, Alessandra J. Gelman Ruiz, partilha sua experiência profissional sobre como ter bons resultados na publicação de livros de sucesso comercial em curso na Universidade do Livro que acontece de 14 a 16 de junho

Para entender a dinâmica da prospecção, escolha, edição e publicação de livros comerciais bem-sucedidos, a publisher e editora Alessandra J. Gelman Ruiz apresenta, no decorrer de 9 horas/aula, o funcionamento do mercado de livros comerciais no Brasil, as dificuldades, oportunidades e o sucesso de uma obra (aspectos subjetivos e objetivos).

Critérios de seleção, características de um original de alto potencial, edição de qualidade, tiragens e timing de publicação são outras características técnicas abordadas nas aulas que abrem caminho para se pensar os best-sellerslong-sellers, livros de cauda-longa, livros pontuais e livros sazonais.

Ela também explica como desenvolver projetos nacionais de sucesso e descobrir pérolas nos catálogos estrangeiros. Além disso, mostra a importância da adequação do livro às estratégias da editora, discute planos de negócio no mercado, divulgação, tendências, gêneros promissores, modas, fenômenos editoriais e o efeito "lista dos mais vendidos". Por fim, faz um panorama sobre o leitor brasileiro atual e a função do vendedor e editor conectado.
 
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Publicando best-sellers:
a edição de livros comerciais de sucesso
Carga horária: 9 horas
Curso presencial
Data: de 14 a 16 de junho de 2016 - das 18h30 às 21h30
Inscrições até: 14/06/2016 15h30
R$ 450,00 
R$ 360,00 para estudantes, profissionais da Unesp e do mercado editorial

Público-alvo

Publishers, editores, assistentes editoriais, profissionais de comunicação e marketing, assessores de imprensa, estudantes de comunicação, editoração e jornalismo, vendedores, empreendedores e futuros empreendedores, profissionais e futuros profissionais de editoras e demais interessados.

Conteúdo

  • O mercado de livros comerciais no Brasil, as dificuldades e as oportunidades.
  • O sucesso de um livro: aspectos subjetivos e objetivos.
  • Como escolher com acerto: critérios de seleção e características de um original de alto potencial.
  • A edição de qualidade, as tiragens e o timing de publicação.
  • Best-sellers, long-sellers, livros de cauda-longa, livros pontuais e livros sazonais.
  • O editor caça-talentos: criando projetos nacionais de sucesso.
  • A descoberta de pérolas nos catálogos estrangeiros.
  • A adequação do livro às estratégias da editora, o plano de negócio e a concorrência.
  • Linhas editoriais e oportunidades de mercado.
  • O tamanho e o interesse do público-alvo.
  • Divulgação, influenciadores, formadores de opinião e eventos impulsionadores.
  • Competência e eficiência comercial, e relação do editor com livreiros e livrarias.
  • As tendências, os gêneros promissores, as modas e os fenômenos editoriais.
  • O efeito "lista dos mais vendidos".
  • O editor vendedor e o editor conectado.
  • Entendendo o leitor brasileiro atual.

Objetivos

Entender a dinâmica da prospecção, escolha, edição e publicação de livros comerciais bem-sucedidos, e os fatores que influenciam no sucesso dos títulos antes, durante e depois de publicados. Conhecimento do panorama de mercado e dos aspectos que compõem a lógica do ciclo de vida dos livros, do volume de vendas e da adequação aos leitores. Discussão sobre o que é o não sucesso de um livro, e sobre o "dom", o exercício e as técnicas para se publicar bem.

Local do curso
Praça da Sé, 108 - Centro - São Paulo, SP - CEP 01001-900 - Esquina com a rua Benjamin Constant - Metrô Sé.

Docente

  • Foto
    Alessandra J. Gelman Ruiz
    Publisher e editora, com curso de especialização em Publishing pela Universidade de Yale, atua há 23 anos no mercado editorial, com passagens pelas editoras Alaúde/Tordesilhas, Gente e Grupo Autêntica/Gutenberg. Atualmente trabalha com Aquisições na Editora Sextante/Arqueiro. Sua especialidade são os livros de trade, tanto de ficção quanto de não ficção, e a descoberta de novos talentos nacionais. Editou sucessos de autores como Thalita Rebouças, Bruna Vieira, Gustavo Cerbasi, Maurício de Sousa, Carlos Wizard, entre outros.


segunda-feira, 6 de junho de 2016

GEN contrata analistas editoriais

Anúncio postado no dia 31/05/16 aqui.

O Grupo Editorial Nacional (GEN) está com duas vagas abertas para Analista Editorial para atuar em São Paulo. Exige-se boa experiência em preparação de originais, revisão de redação, revisão e finalização de provas e coordenação de produção editorial; domínio do office e do Adobe Acrobat / Reader, para trabalhos com PDF; e experiência em interações com autores e fornecedores. Os interessados em concorres podem enviar o seu currículo para o e-mail recrutamento@grupogen.com.br.

Sobre marketing editorial - dois posts ótimos

Já escrevi que vale a pena acompanhar o site e a newsletter da PublishNews? Se não, fica a dica.

Citei a Daniela Kfuri no post anterior, dizendo que gostaria de ter aula de marketing editorial com ela, por causa desse ótimo artigo que ela publicou na PublishNews em abril:


Um ajuste na expectativa: nove formas de buscar informações para seu plano de marketing
PUBLISHNEWS, DANIELA KFURI, 27/04/2016
"Estamos vivendo mais uma batalha de informações do que uma batalha de vendas", essa frase de Philip Kotler mostra a dimensão da importância do planejamento e da pesquisa no Marketing
O editor acaba de ler / comprar um livro está super empolgado, acha que tem um grande best-seller. Afirma para todos da editora que aquele livro será um grande sucesso, consegue o apoio do comercial e do marketing. O livro vira uma aposta. Criam uma capa linda e um texto de capa forte. O marketing bola uma grande estratégia e define uma boa verba de investimento em diversas ações. O comercial prepara uma tiragem robusta e empolga a força de vendas. A força de vendas transmite essa vibração para as livrarias e distribuidores que aguardam o novo lançamento. O autor é convocado a fazer lançamentos, conversar com livreiros e tem certeza que o livro vai para as listas de mais vendidos, afinal, a editora toda acredita nisso. Fazem materiais de PDV e acordos de exposição caros. Produção e revisão trabalham em ritmo acelerado para que o livro saia o quanto antes. A distribuição do livro é um sucesso. Tudo acontece no cronograma previsto.
Passa a primeira semana, a segunda, a terceira e os promotores avisam que a pilha não está baixando conforme o esperado. Os clientes já começam a falar em devolver o livro. O que aconteceu? Por que não vende se fizemos tudo certo?
Acredito que as expectativas erradas geram grandes equívocos dentro de uma editora. Elas influenciam todo o processo, a tiragem, o preço, o investimento em marketing, se o livro é uma aposta da editora ou não.
Se você trabalha em uma editora certamente já passou essa situação. Quem nunca? E provavelmente ainda vai passar por isso muitas vezes. Ou a expectativa é muito grande e o lançamento até que vendeu bem, mas foi considerado um fracasso porque não atingiu os objetivos esperados. Como consequência, os livros voltam para o depósito e a credibilidade com o livreiro e com o autor fica abalada. Ou, ao contrário, a expectativa era pequena e no meio do processo se descobre que tem muito mais potencial que o imaginado. Há rupturas por que não estamos conseguindo atender a demanda, mas depois de certo período de tempo a recolocação fica completamente ameaçada.
Há 10 anos atrás, nosso mercado não tinha parâmetros, uma editora podia dizer que havia vendido milhões, mas não tínhamos mecanismos para conferir a veracidade dos números. O leitor não se comunicava com a editora e para saber o que se passava com ele as editoras dependiam da livraria. A informação era toda através de grandes veículos: jornais, rádios, revistas e TV. O grande papel do marketing nas editoras era o de realizar eventos e lançamentos. Mandar e-mail para bases de livros semelhantes era o máximo de segmentação que conseguíamos. Hoje nós temos uma grande arma que pode nos proteger um pouco de grandes erros: a informação.
Já dizia o pai do marketing Philip Kotler "estamos vivendo mais uma batalha de informações do que uma batalha de vendas", essa frase mostra a dimensão da importância do planejamento, da pesquisa, de calcular o tamanho certo do mercado potencial e de criar expectativas certas. Para isso, precisamos ter informações de qualidade e as informações mais básicas são: quem é o público do seu livro? Como eles pensam? Quais são seus hábitos? Quais as motivações de consumo? Qual o tamanho desse mercado? O fator preço é decisivo para essas pessoas? Qual o objetivo desse livro? É comercial ou é institucional?
Onde achar essas respostas para que nossas expectativas sejam as mais assertivas possíveis?
As informações podem estar em muitos lugares, vamos a alguns deles.
1 - Observação ou senso de oportunidade
Parece besteira, mas muitas vezes numa conversa informal com seu sobrinho de oito anos louco por games ou com a sua cunhada que ama livros eróticos, muitas ideias surgem. Nas ruas olhando as pessoas e seus hábitos de vida e consumo podemos aprender bastante. Da próxima vez que for dar um passeio veja à sua volta a quantidade de informação e pequenas pistas que você pode extrair do cotidiano.
2- Dentro da empresa
Você pode procurar informações no histórico de vendas ou nos bancos de dados internos. Quanto vendeu esse autor? Quanto vendemos de livros similares? Quanto foi o investimento? Qual a estratégia usada? Alcançamos os resultados? A temática era semelhante? Essa experiência pode ser aplicada ao novo lançamento? O autor tem uma boa rede de divulgação? Está disposto a trabalhar?
Uma grande fonte de informação vem da própria força de vendas: vendedores, promotores e distribuidores. São eles que conhecem cada livraria e seu comportamento. O que é eficaz, o que funciona. Eles têm a sensibilidade para poder dizer qual o tamanho de um livro no mercado, ou pelo menos, no mercado específico que eles atuam. São os olhos e ouvidos de uma editora.
3- Institutos de pesquisa e listas de mais vendidos
Pesquisas de institutos como Nielsen e GfK nos mostram a possibilidade de novas demandas e tendências, ajudam a projetar expectativas de vendas e a mensurar os resultados. Ver o que de fato aconteceu com o livro da concorrência e de segmentos específicos. Nossa editora é pequena e não temos dinheiro para pagar um instituto com uma informação mais profunda? A própria lista do PublishNews, onde podemos ver números de venda de livrarias relevantes em nosso mercado, nos dá uma perfeita dimensão de forma gratuita, acessível a editoras de qualquer tamanho.
4- Livrarias, livreiros e sites de venda de livros
Livreiros compradores que sabem como ninguém o que está acontecendo na ponta, o que tem potencial de venda ou não. Eles têm o histórico de vendas na cabeça. Sabem o que e quando a concorrência está planejando um grande lançamento. Esses podem nos dar informações de pré-venda, dos livros físicos e dos digitais, e através delas temos um termômetro do que será a venda do livro. Dessa forma podemos corrigir tiragens e distribuição.
Os sites das livrarias nos oferecem grandes pistas do que é mais relevante para o público consumidor de uma rede, quais são as palavras e autores mais procurados, além de hábitos de consumo. Sites como da Amazon podem nos ajudar tanto a entender as vendas de um título quanto se ele fez sucesso entre os leitores através da classificação feita pelo próprio público, ou, ainda, nas sugestões ou seja: quem viu esse livro viu outro livro também.
5- Grande Mídia
Jornais, revistas e TV continuam, apesar da queda de audiência, sendo uma ótima fonte de informação. Esses dias eu li sobre uma pesquisa que dizia que 52% do público de games era de meninas, isso muda e muito a perspectiva de quem tem de vender um livro para esse segmento e até revela cruzamento de informações para outros títulos que consideramos "femininos" ou "masculinos"
6 - O Leitor
Acima de tudo, hoje temos essa conectividade, a oportunidade de estar perto dos leitores de saber as suas preferências e interesses. As informações que vem das redes sociais, de leitores e de blogueiros são valiosíssimas. Hoje o leitor nos diz o que gosta, o que não gosta, como gosta. Opina sobre capa e preço de um livro. Fala de publicações e de autores que nem a própria editora conhece. É uma consultoria gratuita com quem mais entende do seu produto: o cliente final. E é importante que a editora e editores tenham mente e coração abertos para aceitar essa contribuição que pode virar coprodução, colaboração e cooperação editorial.
Organizar reuniões presenciais com grupos de fãs de autores ou grupos de leitores de um gênero para entender para onde o mercado está indo pode nos ajudar a “farejar tendências". A tendência é uma previsão do futuro baseada numa sequência de eventos, como a explosão de livros para jovens adultos, que tende a ser permanente é bem diferente de um modismo, que não tem previsibilidade nem grande perspectiva de duração. Geralmente é uma questão de sorte, de estar com o livro certo na hora certa, como o boom dos livros de colorir.
7- Pela experiência dos outros
A concorrência pode nos ensinar muito, saber por que seus livros vendem, conhecer suas ações nos ambientes on e offline, saber o que deu certo, o que está sendo feito de novo. Aprender com os erros e acertos dos outros, para que a gente não repita o que não deu certo e reforce as boas práticas.
As informações que vem de mercados externos, principalmente em lançamentos internacionais tais como o que está vendendo lá fora? O que os leitores estão pensando? Como foi feita a campanha de marketing de um título internacional? Podemos adaptar algo ou temos que mudar para a nossa realidade?
8- Redes Sociais e de Leitura
O Goodreads e o Skoob podem nos dar informações sobre a classificação de um título específico, além de dimensionar o nível e interesse do público em um autor e em um assunto que vamos lançar. Do que os leitores estão falando agora, o que realmente importa para essas pessoas e quais as interseções que podemos fazer nos grupos de interesse.
O próprio Facebook nos oferece ferramentas gratuitas para avaliar o público e suas preferências através do mecanismo de criação de anúncios ou mesmo na pesquisa das páginas de interesse. O Twitter, nos oferece a dimensão de quantas pessoas estão falando sobre um livro, um autor, um tema ou sobre a própria editora. Quer saber que tipo de linguagem visual é atraente para um certo tipo de público? Visite o Pinterest ou o Instagram, como num painel gráfico você consegue entender que assuntos se relacionam com o seu livro.
9- Sites de busca
O Google oferece muitas opções de pesquisa e podemos mostrar com clareza a relevância que tem um título, autor ou assunto. Fazer comparações do que é mais desejado entre os consumidores e em que região temos maior audiência para um certo assunto em detrimento de outro. Tudo de graça.
Muita coisa precisa melhorar e, com relação a várias indústrias, ainda estamos bem atrasados. Mas que indústrias lançam centenas e centenas de produtos novos por mês e de forma tão específica quanto a nossa?
A informação está aí! Existem muitas outras formas que não listei aqui e que você pode lembrar e usar. E, é claro que todos nós temos nossas intuições e insights, o chamado “gut feeling” nesse nosso ramo ajuda bastante. Mas quando temos números fica mais fácil ajustar essa tal de expectativa e pelo menos podemos tentar saber se temos ouro ou não nas mãos.






Daniela Kfuri é formada em Comunicação Social pela UERJ, possui MBA em Marketing e Pós-MBA em Marketing Digital pela FGV. Com mais de 18 anos de experiência, já trabalhou em agências de propaganda e nas áreas de marketing de empresas como Jornal do Brasil e Metropolitan. Em 2006, fundou o Departamento de Marketing da editora Objetiva, englobando os selos Alfaguara, Suma de Letras, Fontanar e Ponto de Leitura. Gerenciou campanhas de marketing de autores como Luis Fernando Verissimo, Mario Vargas Llosa, Carlos Ruiz Zafón, Martha Medeiros, Stephen King, Elizabeth Gilbert, Mario Quintana, Marcelo Rubens Paiva e Arnaldo Jabor, entre outros. Atualmente, a colunista é gerente de Marketing da HarperCollins Brasil / Ediouro.
Outro artigo que li na mesma época e que acho muito válido foi o da Camila Cabete:
Terra de caolho
PUBLISHNEWS, CAMILA CABETE, 26/04/2016
Os canais sobre livro são os primos pobres do YouTube e, na opinião de Camila Cabete, as editoras e livrarias têm parte nisso
Ok, assumo aqui que ando um tanto agressiva. Mas não é para estar? Nosso país, um barril de pólvora, e um mercado, que amo, atirando para os lados errados. Hoje falaremos de marketing e merchandising.
Em plena era da internet e do YouTube, as editoras têm tentado acertar seu marketing nas mídias ultrapassadas. Falo isso porque tenho contatado alguns youtubers que falam sobre livros e, com pesar, descobri que as editoras não investem neles.
Para os que estão fora do YouTube, é o seguinte: existem canais com várias especialidades. Alguns falam de moda, outros de livros, outros de variedades e por aí vai. Esta ferramenta tem se tornado (já se tornou, acho) a TV da nova geração e o poder de influência é gigantesco. Mesmo eu tendo 38 anos, hoje quem me influencia nas novas leituras são os booktubers, além de amigos confiáveis, claro.
Nos canais de moda, a galera está fazendo disso suas profissões. As marcas entenderam que é o novo caminho do merchandising e têm pago não só anúncios nestes canais, como também patrocinado algumas ações pontuais com suas blogueiras preferidas. Li em um blog que uma das mais famosas do YouTube estaria ganhando cerca de R$ 80 mil por mês, em média, só de visualizações de seus vídeos.
Os canais de livros são os primos pobres da rede. As editoras e livrarias ainda não chegaram nestes canais de comunicação. Os que chegaram acham justo "pagar" os blogueiros / booktubers com livros. Vamos ser mais profissionais, gente? Esses novos influenciadores hoje possuem mais poder do que qualquer jornal e revista na hora de divulgar suas obras. E por se tratar de uma maravilha da internet, você ainda pode medir os resultados das ações. Isso é incrível... afinal, como vocês medem os resultados do Busdoor (é assim que se escreve?). Esses cartazes na traseira dos ônibus custam caro.... Agora a pergunta que não quer calar: alguém já comprou um livro por causa de anúncio nas traseiras dos ônibus? Acho que não conheço ninguém que tenha. Estendo minha dúvida também para revistas e jornais impressos... além de status, acho improvável isso se tornar um grande influenciador de leitores. Afinal, vivemos dos que os leitores compram, e não do que nos dá status, não é mesmo?
Os blogueiros possuem mídiakits, com preços e opções de parcerias. Fica aqui minha dica: antes de procurá-los para pedir o endereço para mandar livros, e depois ficar cobrando que eles resenhem, sejam profissionais: peçam o kit mídia e comecem a investir no que realmente vai trazer resultado.





Camila Cabete (@camilacabete no Twitter e camilacabete no Snapchat) tem formação clássica em História e foi responsável pelo setor editorial de uma editora técnica, a Ciência Moderna, por alguns anos. Entrou de cabeça no mundo digital ao se tornar responsável pelos setores editorial e comercial da primeira livraria digital do Brasil, a Gato Sabido, além de ser a responsável pelo pós-venda e suporte às editoras e livrarias da Xeriph, a primeira distribuidora de conteúdo digital do Brasil. Foi uma das fundadoras da Caki Books, editora cross-mídia que publica livros em todos os formatos possíveis e imagináveis. Hoje é a Brazil Senior Publisher Relations Manager da Kobo Inc. e possui uma start-up: a Zo Editorial (@ZoEditorial), que se especializa em consultoria para autores e editoras, sempre com foco no digital. Camila vive em um paraíso chamado Camboinhas, com seus gatos pretos Lilica e Bilbo.

O LinkedIn da Camila pode ser acessado aqui.
Sua coluna é um diário de bordo de quem vive 100% do digital no mercado editorial brasileiro. Quinzenalmente, às quintas-feiras, são publicadas novidades, explicações e informações sobre o dia-a-dia do digital, críticas, novos negócios e produtos.