quinta-feira, 25 de junho de 2015

Para ser escritor + comunidade Carreira Literária


Título: Para ser escritor
Autor: Charles Kiefer
Editora: Leya
Formato: 14 x 21 cm
Nº de páginas: 160
Ano de publicação: 2011
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Há algum tempo tenho me interessado por livros sobre escrita, então li Para ser escritor, do gaúcho Charles Kiefer, apesar das críticas negativas sobre o livro e seu autor aqui no Skoob. Na verdade, também li também críticas positivas e quis tirar minhas próprias conclusões.
 
Do Charles Kiefer, só conhecia o filme "Valsa para Bruno Stein", baseado em um livro homônimo dele e protagonizado pelo Walmor Chagas. Apesar de já ter ganho prêmios literários importantes, entre eles, o Jabuti, nunca tinha lido nada do Charles Kiefer e também não lembro de tê-lo visto na mídia (como às vezes acontece com vários escritores premiados). Como gostei do filme, ainda quero ler o livro, cujo tema gira em torno do desejo reprimido entre genro e nora, o que lembra um pouco o enredo do livro O som da montanha, escrito por um dos meus autores preferidos: Yasunari Kawabata.

Para ser escritor pode ser frustrante para alguns porque o título engana um pouco. Não é um livro exatamente para quem quer ser escritor como dá a entender. São mais relatos sobre experiências, aprendizados e memórias do autor enquanto escritor e também como professor de oficina literária (em 2011 havia uma fila de espera de mais de 1.400 pessoas para fazer a oficina literária dele). Os textos são leves e agradáveis de ler. E, ao contrário do que alguns leitores comentaram no Skoob, não tive a impressão de que o autor é arrogante nem machista.

Os textos deste livro [não sei se todos] foram publicados primeiro no blog do autor, por isso alguns posts foram apagados e neles consta a informação de que agora fazem parte do livro.

Ao todo são 49 textos, em linguagem leve, comum de se ler em blogs, em que o autor faz reflexões sobre escrita, cita referências de vários livros clássicos, comenta sobre mercado editorial, sobre a necessidade de ser crítico em relação ao próprio texto, entre outros assuntos afins. De todos os textos, gostei mais de "A má literatura", em que o Charles Kiefer resume a "má literatura" em tópicos e os desenvolve: 

- Personagens inorgânicas, mal construídas, estereotipadas; 
- Ausência de ação ou ação lenta e desconexa;
- Diálogos artificiais e inúteis;
- Cenas e/ou situações inverossímeis;
- Descrições desnecessárias e sem articulação com a narração;
- Estilo adiposo e desajeitado, flácido e sem harmonia;
- Temas inexpressivos e/ou estereotipados;
- Ausência de sutileza.

De qualquer forma, com base nos comentários de outros leitores do Skoob, comprei outro livro sobre escrita que parece aprofundar mais o assunto, Oficina de escritores, do Stephen Koch, escritor e ex-professor de escrita criativa nas universidades de Columbia e Princeton, nos Estados Unidos. O livro está esgotado, por isso comprei na Estante Virtual; estou aguardando chegar. Depois que ler, comento.

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Para quem gosta e se interessa por escrita, aproveito para divulgar um site chamado Carreira Literária (clique aqui) e o Facebook é este. Não lembro como cheguei a ele, mas me inscrevi e ando recebendo notícias e dicas de escrita por e-mail. Vale a pena.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Otávio Júnior, o livreiro do Alemão


Título: O livreiro do Alemão
Autor: Otávio Júnior
Editora: Panda Books
Formato: 14 x 21 cm
Nº de páginas: 80
Ano de publicação: 2011


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Encontrei este livro meio que por acaso, vasculhando promoções em algum site há algum tempo e foi uma grata surpresa.

Gosto de biografias e autobiografias, pois, em geral, elas me inspiram. Fico admirada quando descubro como algumas pessoas conseguem traçar planos e sonhos e correr atrás deles. De certa forma, sucesso para mim é isso: concretizar planos e sonhos. Ter determinação e força de vontade para transformar ideias em algo concreto. Muita gente se perde no caminho e acaba não concretizando nada. Por isso gosto de ler histórias de pessoas que queriam muito algo e como chegaram lá.

Foto tirada daqui


Quando tinha 8 anos, Otávio encontrou uma caixa de brinquedos perto de um campo de futebol que costumava frequentar. Como ele deu um grito de espanto, os outros meninos que estavam jogando futebol logo vieram ver o que ele havia encontrado e ele acabou ficando só com um livro chamado Don Gatón. Naquela noite choveu forte e a luz acabou, então Otávio se lembrou do livro e foi ler à luz de velas.

Assim começa a história de Otávio, que acabou se tornando um leitor ávido: frequentava bibliotecas e pedia livros para os moradores da comunidade. E os livros que lia acabaram inspirando-o a criar uma "barracoteca" na comunidade onde vive, o Morro do Caracol, vizinho ao Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, com o intuito de despertar nas crianças a vontade e a curiosidade pela leitura e pelos livros.

Otávio também treinava futebol e fazia aulas de teatro quando era adolescente. A certa altura, a mãe passou a manter a casa sozinha, pois o pai havia se tornado alcoólatra; nessa época, ele talvez tenha sentido obrigação de ajudar a mãe e começou a fazer dinheiro a partir do teatro (encenava peças em escolas).O treinador de futebol pediu para que ele escolhesse entre o futebol e o teatro, pois ele não estava mais rendendo em campo como antes. Ele ficou com o teatro. 

Depois escreveu um livro infantil, enviou para as editoras, mas nenhuma se interessou. Com a ajuda da lista telefônica, procurou uma gráfica, mas quando chegou lá, a dona havia falecido há alguns anos, mas (sorte? destino?) o filho da dona, que devia cuidar da gráfica na época, ficou com o original e pediu para ele voltar lá depois de uma semana. Otávio voltou, o dono da gráfica disse que ele (Otávio) precisava encontrar alguém que revisasse o livro e também um ilustrador - o dono da gráfica então imprimiria os livros de graça, seria um presente.

Vários meses depois, o livro ficou pronto, Otávio participou de feiras do livro dentro e fora do país. Vendeu seus livros. Na verdade, não foi tão fácil quanto estou contando. Na Flip, por exemplo, ele foi praticamente só com o dinheiro da passagem de ida, sem ter dinheiro para pagar lugar para ficar nem passagem de volta, vendeu livros e, assim, conseguiu pagar um albergue, comida e arranjou carona para voltar para o Rio. Como sobrou um dinheiro da venda dos livros na Flip, em 2003 ele veio para a 1ª Feira do Livro Infantojuvenil, em São Paulo.

É uma história de superação incrível. Mas ainda tem mais.

Otávio chegou a participar do programa Caldeirão do Huck, no quadro "Agora ou nunca", para tentar ganhar R$ 10 mil e, entre outras coisas, investir em projetos de leitura voltados para a comunidade. Ele ganhou. Tentei encontrar o vídeo no YouTube, mas não consegui. Por outro lado, encontrei esse vídeo em que ele resume a história dele:



Também encontrei o blog com o projeto do Otávio, Ler é 10, Leia favela, mas infelizmente ele não é atualizado desde 2013. 

Esse livro foi bacana de ler por dois motivos:

Primeiro, é possível ter uma leve noção da dinâmica de uma favela. Claro que o Otávio não entra em detalhes, mas conta que as crianças que moram nas favelas dos morros, em geral, não saem dali, não conhecem nem a praia, pois tudo é perto (a igreja, o mercado, a escola), o que limita um pouco o olhar e as perspectivas delas. O acesso à cultura também fica limitado, já que bibliotecas, cinemas, teatros não ficam tão perto. A leitura seria um meio de alargar a visão delas, mostrando que, apesar de a vida muitas vezes ser difícil ali (falta de recursos de todos os tipos e sobram violência, tiroteios, tráfico de drogas), existem outras possibilidades. Outro fato óbvio, mas que eu não sabia, é que os traficantes dão "assistência social" para os moradores - por exemplo, compram um botijão de gás e outras coisas de que as famílias precisam -, mas exigem respeito e lealdade; por isso, em caso de delação, as pessoas são juradas de morte e são torturadas antes de ser executadas para servirem de exemplo. Isso me faz pensar que o governo poderia ter agido e não agiu na hora certa; deveria cuidar dessa população, mas quem supostamente dá assistência, na verdade, são os bandidos - como vão reverter isso? UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) bastam?

Segundo, porque quando penso em trabalho voluntário, uma das duas coisas que eu gostaria de fazer e faria com prazer seria isso que o Otávio faz tão bem: divulgar livros e leitura para crianças. Acredito que as crianças podem crescer com mais consciência de que têm escolhas (em maior ou menor grau, mas têm escolhas; entrar para o tráfico de drogas, por exemplo, é uma escolha) e que podem decidir o que é melhor para si próprias no futuro. Outro trabalho que imagino que seja muito gratificante é alfabetizar jovens e adultos - faria isso como voluntária com muito prazer. Já participei de alguns trabalhos voluntários, mas nunca senti que realmente estivesse fazendo alguma diferença. Esses dois tipos de trabalhos me dariam satisfação porque, mais dia, menos dia, o impacto positivo (da leitura e da alfabetização) na vida das pessoas ia começar a aparecer. E fora o óbvio: a minha crença de que todos deveriam ter o direito de saber ler, escrever e de decidir o que é melhor para si.

Minha admiração, Otávio Júnior!

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A arte de recusar um original - Camilien Roy



Título: A arte de recusar um original
Título original: L'art de refuser un roman
Autor: Camilien Roy
Tradutor: Pedro Afonso Vasquez
Editora: Rocco
Formato: 12,5 x 20 cm
Nº de páginas: 144
Ano de publicação: 2009


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Se você trabalha numa editora, já precisou escrever uma carta de recusa para algum autor que enviou um original não solicitado? Se você é escritor/futuro autor, já recebeu uma carta de recusa de alguma editora?

Nunca fui responsável por selecionar originais de autores nacionais e enviar cartas de recusa. No entanto, imagino que não seja tão difícil fazer uma primeira análise de um original, verificar se ele se encaixa na linha editorial, se tem uma qualidade mínima para ser publicado, se tem potencial de vendas (auxiliado ou não por investimento em marketing), se a editora teria verba para publicar aquela obra naquele momento, se aquele momento é ideal para publicar/ investir em uma obra como aquela, se outras editoras já não publicaram títulos semelhantes etc. Dependendo da avaliação final, depois basta enviar uma carta de recusa padrão ao autor ou, caso se decida publicar, entrar em contato com ele para acertar detalhes de publicação e assinatura do contrato.

Mas, voltando ao livro, ele contém quase 100 (contei 98) cartas de recusa escritas em vários estilos: clássico, agressivo, honesto, direto, desdenhoso, redundante, entre vários outros. Às vezes é engraçado e algumas cartas parecem expressar a personalidade de editores de carne e osso e o que gostariam de escrever para determinados autores.

Seguem alguns trechos de cartas contidos no livro:





Mesmo o livro tendo um formato pequeno e sendo relativamente curto, demorei um pouco para terminar a leitura, pois, em certo ponto, começa a ficar cansativo. É basicamente a mesma coisa escrita de formas diferentes. Apesar disso, é um livro curioso.

Lendo alguns trechos das cartas, lembrei da Stephenie Meyer, autora da série de livros Crepúsculo, pois há vários anos entrei no site dela e, apesar de não simpatizar com os livros dela - e de não ter lido nenhum deles -, era bastante interessante a forma como (ela diz que) tudo aconteceu: ela sonhou com os protagonistas e escreveu alucinadamente a história com os personagens do sonho enquanto os filhos estavam na escola; depois enviou o original a várias editoras e contou que recebeu cartas debochadas e mesquinhas de alguns editores. Pesquisei e parece que isso é (ou pelo menos era) bastante comum: alguns editores, supostamente os donos da verdade, falam ou mandam cartas dizendo, em outras palavras, que os autores escrevem muito mal. Fiquei pasma porque isso aconteceu até com o Cristóvão Tezza (autor do ótimo romance O filho eterno) - leiam esta matéria.


Depois de ler este livro e de saber que alguns editores são tão arrogantes, cheguei a algumas conclusões (talvez muito óbvias, ou não):

1. Muitas pessoas aspirantes a editores apreciam "alta literatura"; gostam de ler livros que tenham algo de significativo etc. No entanto, existem poucas editoras que publicam esse tipo de livro, até porque há relativamente poucas pessoas interessadas em comprar esse tipo de produto (lembrando que o livro é um produto, ainda que não pareça), logo, a probabilidade de futuros editores trabalharem em editoras que publicam livros de autoajuda, técnicos, didádicos, entre outros gêneros mais "acessíveis" é bem maior do que trabalhar em uma editora que publique literatura.

2. Supondo que houve oportunidade ou sorte ou oportunidade e sorte, além de esforço pessoal, e a pessoa conseguiu um emprego de editor em uma editora que publica livros de ficção (romances e contos) de autores nacionais. E que, entre outras atividades, esse editor precisará selecionar originais de futuros autores para publicação *frio na barriga*. Como lidar com centenas de originais não solicitados e de baixa qualidade? [Eu mandaria uma carta de recusa padrão para a maioria dos originais não selecionados e pronto.]

3. Por que alguns editores são tão arrogantes a ponto de fazer os autores se sentirem um lixo? Ainda mais se pensarmos que muitos editores não são necessariamente escritores/autores. Para mim, não faz sentido gastar energia com isso. [Manda uma carta de recusa padrão e pronto!] Para mim, um bom editor é também um "antecipador de tendências". Pode até ser que o livro não seja "bom" [de acordo com o que cada um julga "bom" ou "literário" ou "alta literatura"], mas pode ser um ótimo best-seller, ou seja, um livro com um alto potencial de vendas. Se o livro vender muito, ganha o autor, ganha a editora e talvez o editor, que talvez tenha aval do diretor geral para investir uma parte do lucro desse best-seller em outras obras menos vendáveis mas importantes para outros tipos de leitores e para manter o catálogo com títulos de qualidade. Para mim, hoje em dia, não faz sentido a editora ter um catálogo "invejável", com livros excelentes (conteúdo e arte gráfica) se os livros ficam todos encalhados no estoque.

4. Conclusão final: editores precisam ser, além de intelectuais (talvez), sensatos e bons administradores. É preciso se despir de toda a "intelectualidade" e arrogância, para dar lugar ao administrador, além de ter bom senso o suficiente para entender que se a editora não tiver livros que vendam (independentemente da qualidade literária) em seu catálogo, uma hora a editora pode quebrar. Num futuro próximo, imagino que os editores precisarão ter esse tipo de visão macro e meio cínica. Até porque não seria sensato massacrar autores altamente rentáveis como a Stephenie Meyer.

Vamos conferir se o que estou escrevendo faz sentido (ou não). Daqui uns anos, daqui a vários anos.

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Links sobre esse assunto (recusa de originais por editoras) que li e achei interessantes:

Editores esnobam Machado de Assis - Esdras do Nascimento, Observatório da Imprensa
Meu original foi recusado, por quê? - Laura Bacellar, Escreva seu livro
O romancista que não sou - Luiz Schwarcz, Blog da Companhia


domingo, 7 de junho de 2015

O 'passo a passo' da produção editorial - curso na Universidade do Livro

Para ver o link original, clique aqui.

O 'passo a passo' da produção editorial: acompanhamento dos trabalhos de edição do livro - Junho 2015


15 a 18 de junho de 2015

Carga Horária: 12 horas

Horário: 18h30 as 21h30
Inscrições até: 15/06/2015 ou enquanto houver vagas.
R$ 524,00
R$ 419,00*

* valor exclusivo para estudantes (em geral), profissionais da UNESP e do mercado editorial

Objetivo
Acompanhar, etapa por etapa, o trabalho de edição do livro na sua fase de produção. Otimizar este trabalho assim como prever todos os detalhes, dificuldades e soluções.

Conteúdo
1. Como funciona uma editora e como o trabalho de produção editorial se encaixa no fluxo de produção:
- visão geral;
- o relacionamento entre os vários departamentos (exemplo de como um livro caminha dentro de uma editora);
- responsabilidade da produção (conferência da qualidade do trabalho, esforço para cumprimento dos prazos, obediência às normas da editora/editorial, contratação de frilas, acompanhamento dos frilas ou funcionários);
- o que não é responsabilidade da produção editorial.

2. Os diferentes trabalhos sob responsabilidade da produção editorial:
- trabalhos extra-texto: capa, contracapa, orelha, folhas de rosto, ficha catalográfica, ISBN (a quem e quando requisitá-los, como aprová-los);
- trabalhos com o texto: explicação de cada um, quando é necessário e quando é dispensável, o que é preciso atentar, que tipo de qualidade o profissional precisa ter para executar cada um;
- exemplos das intervenções esperadas em cada tipo de trabalho de texto (edição, normalização, padronização, revisão de tradução, preparação, primeira prova, segunda prova);
- exercícios rápidos para fazer em classe.

3. Como passar trabalhos para profissionais:
- como selecionar frilas (indicadores de qualidade, experiência, adequação) e como evitar escolhas problemáticas (testes, indicações);
- como dar instruções para o trabalho (nível de intervenção, exemplos do que se espera, prazo, folha de dúvidas, quando consultar autor/editor/produtor);
- como acompanhar o trabalho (programação de prazo, telefonemas ou verificação com funcionário, teste de um capítulo);
- como verificar um trabalho feito;
- principais problemas ao lidar com frilas (sinais de alerta, soluções);
- principais problemas ao lidar com uma equipe interna;
- procedimentos gerais para garantir um fluxo tranquilo.


Local
A Universidade do Livro funciona no prédio da Fundação Editora da UNESP (FEU) - Praça da Sé, 108, Centro - São Paulo, SP – CEP: 01001-900 - Esquina com a Rua Benjamin Constant – Metrô Sé.

Público-alvo
Editores, assistentes editoriais, preparadores, revisores, estudantes de comunicação, editoração e jornalismo, jornalistas, empreendedores e futuros empreendedores, outros profissionais e futuros profissionais de editoras, bibliotecários e demais interessados.

Docente
Laura Bacellar 
Trabalha no mercado editorial desde 1983. Começou na Editora Paz e Terra como estagiária e já ocupou todas as funções editoriais – de produtora na Hemus a editora chefe na Brasiliense. Fundou e dirigiu o primeiro selo editorial inteiramente dedicado às minorias sexuais, Edições GLS. Já foi editora em casas pequenas, como a Mercuryo, e grandes, como a Scipione. Sua especialidade é não-ficção, mas edita também paradidáticos, literatura adulta, literatura infantil e interesse geral. Escreveu três livros como ghostwriter e um com seu próprio nome Escreva seu livro – guia prático de edição e publicação, pela Editora Mercuryo. Adaptou cinco clássicos do inglês, Robinson Crusoé, Drácula, Sherlock Holmes, Frankenstein e Rei Artur, para a editora Scipione e escreveu uma obra infantil, Mini Larousse da educação no trânsito, para a Larousse do Brasil em 2005. Mantém o site www.escrevaseulivro.com.br, que é bastante utilizado por editores para instruir autores que os procuram. Atualmente trabalha como free-lancer para várias grandes editoras.